sexta-feira, 24 de abril de 2015

ABRH-RS Realiza curso de Competências Interpessoais em parceria com a Clas Psicologia

"Essa competência é compreendida como a capacidade de ser amável com o próximo e de lidar de forma ética com as situações do trabalho e da vida em geral."

Se você trabalha com pessoas, busca melhorar suas relações pessoais e de trabalho, seja qual for sua área, AGENDE-SE! Enriqueça seu currículo profissional através de cursos que são referência em capacitação de Gestores e Profissionais de Recursos Humanos que Clas Psicologia em parceria com a ABRH-RS está trazendo para Cachoeira do Sul e região.
Maiores informações através do fone (51) 37230331 ou do email clas.carla@gmail.com


quinta-feira, 9 de abril de 2015

ADOLESCÊNCIA E TRÂNSITO


O quadro geral do nosso trânsito é de caos, tragédias, calamidades, onde a maioria das pessoas que fazem parte desse contexto não tem consciência da gravidade desta situação. Os números já não sensibilizam, as pessoas correm o risco de se acostumarem com eles, de banalizarem a dor, a desgraça e a tragédia que é perder uma vida.
As questões relacionadas ao trânsito são um grave problema de saúde pública e todos nós estamos ligados a elas direta ou indiretamente, desde o nosso nascimento. As falhas mecânicas ocorrem em muitos acidentes, mas as falhas humanas são as que mais contribuem para esses acidentes ocorrerem.
De acordo com Sobrinho (2010): “no Brasil, o jovem tem assegurado por lei o direito de passar pelo processo da primeira habilitação ao completar 18 anos e muitas vezes acabam adquirindo sua carteira de motorista logo na época mais conturbada do seu desenvolvimento, a adolescência”. 
O excesso de confiança em si mesmo faz com que os adolescentes abusem de tudo (sexo, álcool, velocidade), esta onipotência aliada a sua imaturidade faz com que tenham muitos comportamentos imprevisíveis e inadequados. Os jovens podem estar habilitados a dirigir, mas falta maturidade emocional para enfrentar com responsabilidade os desafios do trânsito. (SOBRINHO, 2010, p. 11).
        
O preparo emocional dos adolescentes depende principalmente da atenção e educação dada pelos pais. A família exerce um papel fundamental de influência na formação dos adolescentes, pois seguirão os exemplos que lhes foram dados.
A imprudência pode ser consequência da falta de maturidade, que põe em risco não só a vida do motorista, mas também dos seus passageiros, de outros condutores e pedestres.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Estresse na relação entre os Usuários e Servidores do SUS em uma Unidade Sanitária do município de Cachoeira do Sul - RS

    Para dar início as publicações do blog, gostaria de compartilhar com vocês as conclusões a que cheguei, durante meu trabalho de conclusão de curso, que buscou encontrar as causas do estresse entre os usuários e os servidores do SUS.
   No decorrer deste estudo foi possível constatar que o estresse estabelecido na relação entre os sujeitos da Unidade Sanitária onde os dados foram coletados, se dá principalmente devido às dificuldades no sistema de agendamento de consultas. Observou-se que a queixa principal dos usuários está relacionada ao número de fichas disponíveis, que não conseguem atender a demanda da Unidade, bem como uma única linha telefônica que em alguns horários acaba congestionando devido ao volume de pacientes que ligam ao mesmo tempo.
   Já os servidores sofrem de estresse ocupacional principalmente devido ao fato de terem que dar aos usuários, durante a maior parte do dia, retornos negativos no que se refere ao agendamento de consultas, já que o número de fichas disponíveis é limitado e dividido entre os médicos da Unidade. Além disto, somente uma consulta, em muitos casos, não resolverá os problemas dos pacientes. Faz-se necessária a distribuição de receitas para remédios controlados (que também são limitadas), encaminhamento para exames (que podem demorar dias, meses ou até mesmo anos), além de medicamentos comuns e gratuitos que deveriam estar disponíveis na farmácia do SUS e faltam.
    Como técnica para coleta de dados, formei grupos focais que possibilitaram a compreensão da burocratização do atendimento, vivida como uma experiência singular de impotência, do descrédito e da desvalia, sentidas pelos servidores, por não conseguirem, na maioria dos casos, ajudar pessoas que chegam até eles em estado de doença, pedindo-lhes ajuda e faltarem-lhes recursos para auxiliar na cura destas pessoas, devido às carências do sistema.
  Faz-se necessário que a equipe desenvolva ações individuais e coletivas, de acompanhamento e promoção da saúde na unidade, mostrando para a população que o cuidado à saúde é realizado por uma equipe multiprofissional de forma integral e que este cuidado não é centrado apenas na figura do médico.
    A pesquisa demonstrou que os usuários valorizam o atendimento médico especializado, reivindicando médicos especialistas para o atendimento da população. A US deve buscar estratégias que demonstrem para a população a capacidade que o médico da família, junto com os demais membros da equipe multiprofissional têm para desenvolver ações de cuidado em todas as fases do desenvolvimento humano.
   A Teoria das Representações Sociais deu embasamento para a análise deste trabalho pressupondo que: a exploração das representações sociais poderia permitir o contato com imagens e conteúdos que expressassem, de certa forma, as necessidades de saúde sentidas pelas pessoas. No caso, as pessoas alvos deste estudo foram usuários e servidores de uma Unidade Sanitária.
  Existem as representações que são geradas no decurso de um conflito ou controvérsia social e que não são partilhadas pela sociedade no conjunto. Estas representações controversas devem ser consideradas no contexto de uma oposição ou luta entre grupos. Nas representações sociais, o acento tônico é colocado nos processos de interação e de influência que orientam a construção e a dinâmica do pensamento social.       
   Entende-se que as práticas de saúde vão muito além de intervenções curativas, devendo ser direcionadas não só para atender, mas para prevenir a doença e promover a saúde, como bem descreveu Freitas (2005) em seu trabalho. Pensar em saúde como 'ausência de doença', onde para tal, necessita-se apenas de um médico e de remédios, não dissolverá o problema das carências da saúde pública brasileira.
    A vigência desse modelo tende a desqualificar outros saberes relacionados aos cuidados com a saúde, deixando de lado os componentes sociais do processo saúde - doença, assim como a subjetividade do usuário.

   Ressalta-se, portanto, a importância da qualificação dos servidores, para recepcionar, atender, acolher, escutar, tomar decisões, amparar, orientar e negociar, com os usuários que chegam até a Unidade Sanitária em situação de doença, trabalhando não somente as práticas curativas, mas incentivando a população a buscar alternativas de prevenção de doenças e promoção de saúde.
Porque criar um Blog?

Transcorridos 30 dias após a formatura, ocorreu-me a ideia de criar um blog para que pudéssemos conversar de maneira ampla sobre psicologia. 
Sempre fui da opinião de que precisamos falar sobre o que pensamos e sentimos de maneira respeitosa e sem agressões ou imposições dos nossos ideais a algo ou alguém.
Por estarmos na era da web, nada melhor do que estarmos em nuvem, para podermos compartilhar com o mundo, questões sobre as quais deveríamos refletir, conversar e compreender, antes de eventuais julgamentos.
Aqui, procurarei escrever sobre minha paixão pela psicologia organizacional, bem como a clínica, as psicopatologias, casais, crianças, questões sociais, entre outros assuntos que colaboram com nosso dia-a-dia.
Lutarei incansavelmente contra os rótulos pejorativos que envolvem esta profissão belíssima, além do nosso bem mais precioso: AS PESSOAS.